Automedicação em pets: 5 cuidados essenciais para garantir a saúde do seu animal de estimação

Quem tem pet sabe os cuidados necessários para manter a saúde e o bem-estar dos animais de estimação. Em algumas situações, quando percebemos que os pets não estão bem, a automedicação pode parecer uma solução rápida e conveniente. 

No entanto, é importante compreender que a automedicação em pets pode ser extremamente arriscada e apresentar uma série de perigos. Desde a oferta de uma dose inadequada de medicamento, efeitos colaterais indesejados que podem inclusive agravar o quadro de uma doença. Como as doenças oculares, tema que tem sido discutido, inclusive, no Junho Violeta pet. O mês é dedicado à prevenção de doenças em animais, como irritação nos olhos, coceira e até catarata.

A seguir, vamos listar ao menos cinco cuidados essenciais com nossos companheiros peludos. Práticas que evitam a automedicação e garantem o bem-estar dos animais.

  1.  Consulte sempre um veterinário

O primeiro e mais importante passo antes de considerar a automedicação para o seu pet é consultar um médico veterinário. Apenas profissionais qualificados podem avaliar a condição de saúde do seu animal de estimação e recomendar o tratamento mais apropriado. 

Evite fazer suposições ou seguir dicas de amigos ou familiares, pois cada animal é único e pode reagir de forma diferente a medicamentos. 

  1. Cuidado com os efeitos colaterais

Os animais de estimação podem ter diferentes sensibilidades e tolerâncias a medicamentos, em comparação com os seres humanos. 

O uso de medicamentos destinados a seres humanos pode resultar em reações adversas, efeitos colaterais indesejados e até mesmo complicações graves.

E caso tenha notado qualquer sintoma preocupante, como vômitos, diarreia, letargia ou alterações comportamentais, entre em contato imediatamente com o veterinário.

  1. Nunca administre medicamentos humanos

Ainda que a tecnologia esteja avançada na área da farmácia, os medicamentos destinados a seres humanos nem sempre são seguros ou apropriados para uso em animais de estimação. 

Isso porque os pets podem ter requisitos específicos de dosagem, metabolismo e resposta a medicamentos, o que torna importante o uso de remédios formulados e prescritos especificamente para eles.

Lembre-se de que os organismos dos pets são diferentes dos nossos, e eles podem metabolizar as substâncias de maneira diferente.

  1. Subdiagnóstico: você não é um especialista

Auto Medicar um animal de estimação sem um diagnóstico adequado pode mascarar ou adiar o tratamento adequado. Isso pode levar a um agravamento da condição e a complicações de saúde mais sérias.

  1. Interações medicamentosas

Pode até parecer técnico o que estamos dizendo, mas na prática a atenção é o cuidado em misturar remédios. 

Por exemplo, se seu pet estiver tomando remédios controlados, a automedicação pode resultar em interações medicamentosas prejudiciais. Algumas substâncias podem potencializar ou reduzir a eficácia de outros medicamentos, causando problemas de saúde adicionais.

Dica extra

E aqui vai uma dica extra: respeite a dosagem adequada. Se o veterinário prescrever um medicamento para o seu pet, é essencial seguir rigorosamente as instruções de dosagem. 

A administração de uma dose incorreta pode resultar em falta de eficácia do medicamento ou, ainda pior, em uma intoxicação ou reação adversa grave. Além disso, nunca exceda a dose recomendada.

É crucial enfatizar que a automedicação em animais de estimação não é recomendada. Sempre consulte um veterinário antes de administrar qualquer medicamento. Os veterinários são os profissionais qualificados para realizar diagnósticos adequados, prescrever medicamentos apropriados e fornecer orientações precisas sobre o tratamento necessário para a saúde do seu animal de estimação.

Vale dizer, ainda que, o termo “automedicação” é usado quando uma pessoa ingere um medicamento por conta própria, sem a orientação de um especialista em saúde. A cultura de automedicação em pets também acontece. 

Neste caso, a automedicação ou autotratamento em animais pode ser perigosa, assim como é para os seres humanos. Isso porque os animais têm anatomia, fisiologia e metabolismo diferentes dos humanos, o que significa que os medicamentos destinados aos seres humanos podem não ser seguros ou eficazes para os animais. 

Além disso, muitos medicamentos veterinários requerem prescrição e supervisão adequadas para garantir o uso correto e evitar efeitos colaterais e tóxicos prejudiciais aos pets.

Compartilhe este conteúdo em suas redes! Vamos juntos evitar a automedicação em pets.

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